quarta-feira, 26 de setembro de 2012

CHÁ PRETO E A CÁRIE

Chá preto pode ser usado contra cárie

O chá preto pode ser uma alternativa na prevenção à cárie dentária. A bebida, consumida em alta escala em diversas regiões do país, está em teste na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Segundo a coordenadora da pesquisa, Cátia Maria Guerra, os estudos começaram há dois anos, quando ela tomou conhecimentos de relatos de fluorose, doença causada pela ingestão exagerada de flúor durante a formação dos dentes, entre as populações do continente africano. Os habitantes dessa região consomem chá em grandes quantidades e comprovou-se por meio de levantamentos que a incidência de cárie dentária na África é muito baixa, enquanto a de fluorose é alta. Esses resultados foram atribuídos às altas concentrações de flúor no chá, o que seria a provável causa da fluorose.

Baseada nessas informações, a equipe de Cátia Guerra resolveu investigar quais são os chás mais consumidos no Brasil, visando a possibilidade de encontrar um recurso preventivo de baixo custo para a faixa populacional que não tem acesso a programas de prevenção e tem por hábito ingerir grandes quantidades de açúcar.

Na primeira fase da investigação, foram feitos testes em laboratório com determinada concentração média de íons flúor em cada 200 ml (aproximadamente uma xícara) de diversos tipos dessa bebida e observou-se que o chá preto foi o que apresentou maior média percentual de concentração de íons flúor (1,8 ppm - parte por milhão). Os resultados obtidos suscitaram o interesse em saber de quanto seria a concentração de flúor na boca após a ingestão do chá. Assim, na segunda fase da pesquisa foram realizados testes em seres humanos. Participaram dessa fase 50 alunos do curso de odontologia da UFPE. “Eles mostraram-se receptivos a participar após informados de como seria conduzido o experimento. Todos assinaram um termo de consentimento e esclarecimento”, contou Cátia Guerra.

Os universitários foram orientados sobre a dieta que deveriam seguir e passaram a escovar os dentes com creme dental não fluoretado (sem flúor na composição). A coleta de dados começou oito dias depois. Uma xícara de chá era ingerida por cada um dos participantes e uma hora depois coletava-se 3 ml de saliva, procedimento que foi repetido nos oito dias seguintes. As amostras foram identificadas e congeladas para posterior análise em um aparelho com eletrodo específico para leitura de íons flúor, o fluorímetro. Observou-se que a concentração de íons flúor continuava alta, cerca de 0,8 ppm. O resultado, segundo a especialista, indica que existe a possibilidade de combater a cárie com o auxílio dessa substância.

A cárie é uma doença infecto-contagiosa causada pela interação de três fatores: microorganismos cariogênicos (bactéria causadora da cárie), hospedeiro (dente) e dieta cariogênica (açúcar). Ela é uma das principais causas de perda dentária no país por originar a placa bacteriana. “O chá preto seria um excelente recurso preventivo, pois contém altas concentrações de flúor e é de baixo custo. À época da pesquisa, um pacote com vinte saquinhos de chá custava R$ 1,20”, conta Cátia Guerra.

Ela ressalta também que o recurso só seria adequado para as regiões que não sejam servidas com água fluoretada na rede de abastecimento, “para que não haja risco de fluorose”. Além disso, o consumo exagerado de chá preto pode manchar os dentes porque ele tem concentrações de corantes naturais. “A pesquisa só pode ser implantada depois da terceira fase, na qual as amostras serão superiores a 50 indivíduos e outras variáveis serem analisadas”, conclui a professora.

Referência: Agência Brasil/ por Monalisa Silva
 
 
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AMORA PODE SER EFICAZ CONTRA HERPES

 

Amora pode ser eficaz contra herpes

Amoras podem ser um tratamento eficaz para o vírus da herpes, de acordo com cientistas da Universidade de Kaohsiung, em Taiwan.

Outros estudos já haviam observado a eficiência da fruta no tratamento de problemas da bexiga. Agora, os pesquisadores afirmam que as amoras também podem ser usadas para feridas nos lábios e nos órgãos genitais causadas pelo vírus da herpes.
Apesar das conclusões da nova pesquisa, publicada nas revistas Chemistry and Industry e Journal of the Science of Food and Agriculture, cientistas britânicos afirmam que não há provas suficientes para sugerir que as pessoas devam comer amoras ou beber o suco da fruta para combater o vírus.
Os pesquisadores da Universidade de Kaohsiung examinaram as propriedades da amora alpina, um arbusto esverdeado também conhecido como Vaccinium vitis-idaea.
A planta já é utilizada no tratamento de distúrbios digestivos e suas flores secas são utilizadas na produção de medicamentos para problemas pulmonares.
Os pesquisadores de Taiwan isolaram um composto chamado proantocianidina A-1. Eles examinaram sua ação contra o vírus da herpes tipo 2 (HSV-2 ou herpes simplex), que causa feridas nos lábios e nos órgãos genitais.
Testes de laboratório mostraram que a substância suprime significativamente a infecção por HSV-2 sem efeitos tóxicos. Não houve uma redução no poder de infecção do vírus, mas nos efeitos da infecção.
A equipe, liderada por Hua-Yew Chung, sugere que a proantocianidina A-1 impede que o vírus se atrele às células ao perturbar as glicoproteínas em volta do vírus ou da membrana da célula hospedeira.
Mas os pesquisadores dizem que são necessários mais estudos para esclarecer exatamente que mecanismo é esse.
Marian Nicholson, diretora da Associação para o Vírus da Herpes, disse que as conclusões são o resultado de uma pesquisa realizada apenas em laboratório.
Ela afirma que mais evidências são necessárias para determinar se o tratamento funciona antes de recomendá-lo.
Segundo Nicholson, no passado, "testes de laboratório sugeriram que tratamentos com algas poderiam matar o vírus".

fonte: BBC

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