segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Antibiótico natural retarda crescimento de tumor
Uma substância sintetizada a partir de um tipo de "antibiótico natural" produzido por abelhas brasileiras está obtendo resultados promissores na luta contra o câncer.
Os primeiros experimentos com camundongos mostram uma redução de até 70% na taxa de crescimento de tumores.
"Ainda não dá para dizer que temos uma droga contra o câncer", adverte José Quincoces, pesquisador da Uniban que sintetizou duas versões da substância feita a partir da própolis, HB1 e HB2.
Para fazer os testes com animais, foi estabelecida uma parceria com a Unifesp. "De tudo que já testei in vivo, nada teve resultados tão fortes", diz Miriam Galvonas, coordenadora dos experimentos.
O teste foi conduzido com três grupos de cinco camundongos. Todos eles receberam uma injeção de células tumorais de melanoma. Nos tratados com HB1, houve uma inibição no crescimento do tumor de até 40%. Com a HB2, o resultado chegou a 70%.
A melhor notícia é que quase nenhum efeito tóxico foi observado. No caso da HB1, dois camundongos sofreram uma pequena inflamação. Com a HB2, nenhum deles sofreu danos. Muitos testes ainda precisem ser realizados.
A Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) decidiu bancar o pedido de patente internacional para proteger o achado.

Fonte: Folha de São Paulo/ por Salvador Nogueira.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

ACUPUNTURA

Acupuntura
Acupuntura na odontologia. Conhecida e desenvolvida pelos chineses em tempos remotos, tornou-se hoje uma opção a mais de terapia, em que o profissional, além de adquirir novos conhecimentos, encontra um campo aberto a novas pesquisas na área de Saúde.

A acupuntura tem se destacado devido ao grande número de trabalhos científicos publicados recentemente, que muito têm contribuído para a sua compreensão. Um grande número de profissionais já aderiram à prática, em razão da sua eficácia. Nos Estados Unidos, por exemplo, a cada ano são realizados de 9 a 12 milhões de tratamentos por meio da Acupuntura, segundo estimativa da FDA (Food and Drug Administration).

Por Acupuntura entende-se o conjunto de conhecimentos teórico-empíricos que visa à terapia e à cura das doenças através de aplicação de agulhas e de moxas, além de outras técnicas. Visando estimular a sua prática, a própria OMS, através de seu diretor geral, em 1990, na França, oficializou amplo apoio à Acupuntura. No Brasil, desde 1995, o Conselho Federal de Medicina reconheceu a acupuntura como uma especialidade.

Origem e Desenvolvimento

Acredita-se que a Acupuntura já era conhecida e praticada na Idade da Pedra. Achados arqueológicos em várias partes da China confirmam essa hipótese; junto a outros instrumentos de cura, foram encontradas agulha de pedra, que eram diferentes das de costura. A sua prática desenvolveu-se como um segredo de família, transmitida somente aos membros pertencentes ao clã, até a época do legendário Imperador Amarelo, tendo sido escrito em vinte e quatro volumes o Nei-Ching, o primeiro livro que tratou detalhadamente da Acupuntura. À partir de então, a técnica foi aperfeiçoada, e as agulhas, inicialmente de pedra, hoje são fabricadas com ligas de prata, ouro e aço inoxidável.

No ocidente, as primeiras referências à Acupuntura chegaram através dos missionários jesuítas, sendo que os seus relatos, apesar de serem interessantes, eram vagos. Somente em 1928, pela publicação do relato de Soulié de Morant, de forma completa e acurada, pôde-se dispor de um tratado que, pelo seu conteúdo, serve de referência até os dias de hoje.

Princípios Gerais da Prática da Acupuntura:


Aplicação de agulhas

A Acupuntura consiste, conforme indica a origem da palavra (acus: agulha; punctura: punctura), na inserção, na profundidade de alguns milímetros, de agulhas finas, em pontos da pele especificamente determinados, em diferentes direções, dependendo da localização do ponto e do objetivo a ser alcançado, sendo deixadas por um determinado período de tempo e depois removidas.

Os meridianos

São linhas onde existem pontos distribuídos (pontos de acupuntura), que são associados a órgãos internos, e que se prolongam pelas partes principais do corpo e terminam nas pontas dos dedos das mãos ou dos pés. Na verdade, trata-se de um sistema de canais imateriais, no conceito dos chineses.
De uma maneira bem simplista, pode-se dizer que a prática da Acupuntura, prevenindo ou curando certas doenças, consiste na aplicação de agulhas em pontos (pontos de acupuntura) localizados nos meridianos, visando a tonificação ou sedação dos mesmos.

Para que serve a acupuntura no tratamento odontológico?
É mais utilizada na analgesia dentária ou como complemento da anestesia. Há indicações eficazes, porém menos difundidas, como auxiliar na mobilidade dentária, correção ortodôntica e doença periodontal, bruxismo, ansiedade da cadeira do dentista e outros narrados pela literatura internacional. A acupuntura é útil também para analgesia pós-procedimentos odontológicos, fato comprovado cientificamente por estudos internacionais, à partir de resultado do "NIH Acupuncture Consensus Conference".
A acupuntura substitui os tratamentos tradicionais?Não. O seu papel é auxiliar, complementar ou otimizar o tratamento. Ela não tem nenhuma pretensão de substituir nada.

Aplicações na odontologia:
No pré-atendimento
Pode ser de grande valia a indicação da acupuntura para o paciente ansioso, estressado e com fobia ao tratamento odontológico, assim como para pacientes hipertensos e portadores de doenças sistêmicas, possibilitando um atendimento menos traumático. Nos casos de cirurgia, esse condicionamento prévio pode resultar numa melhor condição de hemostasia e num pós-peratório mais tranqüilo.
Durante o atendimento odontológico
A analgesia tem sido descrita como uma aplicação das mais utilizadas, tanto em procedimentos de Dentística, Endodontia, Periodontia e em Cirurgia, sendo um procedimento menos traumático que a anestesia convencional.

Como tratamento de suporte
A Acupuntura pode ser coadjuvante no tratamento da disfunção da ATM (articulação têmporo-mandibular), do trismo, bruxismo, além de outras sintomatologias mastigatórias miofasciais. É de grande valia a efetividade no controle da dor nesses casos.

No pós-operatório
O controle da dor no período pós-cirúrgico possibilita ao paciente um certo grau de conforto, além de um menor consumo de medicamentos. Pacientes que passaram por radioterapia na região de cabeça e pescoço também podem se beneficiar com o uso da Acupuntura.
Como pode ser observado, existem várias indicações odontológicas para o uso da Acupuntura, que vão sendo aos poucos incorporadas à prática clínica, de acordo com a sua comprovação científica.

Referência: odontologika.
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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

CHÁ PRETO E A CÁRIE

Chá preto pode ser usado contra cárie

O chá preto pode ser uma alternativa na prevenção à cárie dentária. A bebida, consumida em alta escala em diversas regiões do país, está em teste na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Segundo a coordenadora da pesquisa, Cátia Maria Guerra, os estudos começaram há dois anos, quando ela tomou conhecimentos de relatos de fluorose, doença causada pela ingestão exagerada de flúor durante a formação dos dentes, entre as populações do continente africano. Os habitantes dessa região consomem chá em grandes quantidades e comprovou-se por meio de levantamentos que a incidência de cárie dentária na África é muito baixa, enquanto a de fluorose é alta. Esses resultados foram atribuídos às altas concentrações de flúor no chá, o que seria a provável causa da fluorose.

Baseada nessas informações, a equipe de Cátia Guerra resolveu investigar quais são os chás mais consumidos no Brasil, visando a possibilidade de encontrar um recurso preventivo de baixo custo para a faixa populacional que não tem acesso a programas de prevenção e tem por hábito ingerir grandes quantidades de açúcar.

Na primeira fase da investigação, foram feitos testes em laboratório com determinada concentração média de íons flúor em cada 200 ml (aproximadamente uma xícara) de diversos tipos dessa bebida e observou-se que o chá preto foi o que apresentou maior média percentual de concentração de íons flúor (1,8 ppm - parte por milhão). Os resultados obtidos suscitaram o interesse em saber de quanto seria a concentração de flúor na boca após a ingestão do chá. Assim, na segunda fase da pesquisa foram realizados testes em seres humanos. Participaram dessa fase 50 alunos do curso de odontologia da UFPE. “Eles mostraram-se receptivos a participar após informados de como seria conduzido o experimento. Todos assinaram um termo de consentimento e esclarecimento”, contou Cátia Guerra.

Os universitários foram orientados sobre a dieta que deveriam seguir e passaram a escovar os dentes com creme dental não fluoretado (sem flúor na composição). A coleta de dados começou oito dias depois. Uma xícara de chá era ingerida por cada um dos participantes e uma hora depois coletava-se 3 ml de saliva, procedimento que foi repetido nos oito dias seguintes. As amostras foram identificadas e congeladas para posterior análise em um aparelho com eletrodo específico para leitura de íons flúor, o fluorímetro. Observou-se que a concentração de íons flúor continuava alta, cerca de 0,8 ppm. O resultado, segundo a especialista, indica que existe a possibilidade de combater a cárie com o auxílio dessa substância.

A cárie é uma doença infecto-contagiosa causada pela interação de três fatores: microorganismos cariogênicos (bactéria causadora da cárie), hospedeiro (dente) e dieta cariogênica (açúcar). Ela é uma das principais causas de perda dentária no país por originar a placa bacteriana. “O chá preto seria um excelente recurso preventivo, pois contém altas concentrações de flúor e é de baixo custo. À época da pesquisa, um pacote com vinte saquinhos de chá custava R$ 1,20”, conta Cátia Guerra.

Ela ressalta também que o recurso só seria adequado para as regiões que não sejam servidas com água fluoretada na rede de abastecimento, “para que não haja risco de fluorose”. Além disso, o consumo exagerado de chá preto pode manchar os dentes porque ele tem concentrações de corantes naturais. “A pesquisa só pode ser implantada depois da terceira fase, na qual as amostras serão superiores a 50 indivíduos e outras variáveis serem analisadas”, conclui a professora.

Referência: Agência Brasil/ por Monalisa Silva
 
 
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AMORA PODE SER EFICAZ CONTRA HERPES

 

Amora pode ser eficaz contra herpes

Amoras podem ser um tratamento eficaz para o vírus da herpes, de acordo com cientistas da Universidade de Kaohsiung, em Taiwan.

Outros estudos já haviam observado a eficiência da fruta no tratamento de problemas da bexiga. Agora, os pesquisadores afirmam que as amoras também podem ser usadas para feridas nos lábios e nos órgãos genitais causadas pelo vírus da herpes.
Apesar das conclusões da nova pesquisa, publicada nas revistas Chemistry and Industry e Journal of the Science of Food and Agriculture, cientistas britânicos afirmam que não há provas suficientes para sugerir que as pessoas devam comer amoras ou beber o suco da fruta para combater o vírus.
Os pesquisadores da Universidade de Kaohsiung examinaram as propriedades da amora alpina, um arbusto esverdeado também conhecido como Vaccinium vitis-idaea.
A planta já é utilizada no tratamento de distúrbios digestivos e suas flores secas são utilizadas na produção de medicamentos para problemas pulmonares.
Os pesquisadores de Taiwan isolaram um composto chamado proantocianidina A-1. Eles examinaram sua ação contra o vírus da herpes tipo 2 (HSV-2 ou herpes simplex), que causa feridas nos lábios e nos órgãos genitais.
Testes de laboratório mostraram que a substância suprime significativamente a infecção por HSV-2 sem efeitos tóxicos. Não houve uma redução no poder de infecção do vírus, mas nos efeitos da infecção.
A equipe, liderada por Hua-Yew Chung, sugere que a proantocianidina A-1 impede que o vírus se atrele às células ao perturbar as glicoproteínas em volta do vírus ou da membrana da célula hospedeira.
Mas os pesquisadores dizem que são necessários mais estudos para esclarecer exatamente que mecanismo é esse.
Marian Nicholson, diretora da Associação para o Vírus da Herpes, disse que as conclusões são o resultado de uma pesquisa realizada apenas em laboratório.
Ela afirma que mais evidências são necessárias para determinar se o tratamento funciona antes de recomendá-lo.
Segundo Nicholson, no passado, "testes de laboratório sugeriram que tratamentos com algas poderiam matar o vírus".

fonte: BBC

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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

LENTES DE CONTATO NA ODONTOLOGIA


   
    As lentes de contato, são facetas laminadas porém com a espessura mais fina. Há uma pequena retenção na parte da frente do elemento dentário onde as" lentes" serão colocadas.

   Super seguras, não desgastam com o tempo e não mancham.

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quinta-feira, 12 de julho de 2012

CHECK-Up PREVENTIVO DIGITAL


Check-Up Preventivo Digital
Nos últimos anos temos visto surgir uma Nova Odontologia, que se difere em muito da odontologia tradicional praticada durante muitas décadas.
Esta Nova Odontologia, assim como a Medicina atual, busca proporcionar aos pacientes a oportunidade de diagnosticar a doença em seu início, quando as possibilidades de cura são maiores e, proporcionalmente, com menores investimentos emocionais, de tempo e financeiros.

E como isso é possível?
Através do uso de tecnologia de última geração para realizar o Check-up Preventivo Digital, um exame que auxilia o diagnóstico de doenças precoces, de maneira rápida e clara, facilitando assim o tratamento e sua cura. Este Check-up possibilita visualizar as doenças bucais com um aumento de até 60 vezes, ficando mais claro, principalmente ao paciente o que é necessário realizar para sua melhor saúde bucal.

A Nova Odontologia prega antes de tudo como filosofia a prevenção, fazendo com que os pacientes tenham saúde bucal com o objetivo de uma melhoria constante na qualidade de vida. Pacientes de todas as faixas etárias tratados com esta filosofia preventiva evitarão problemas odontológicos futuros graves e consequentemente terão mais qualidade e bem-estar em suas vidas.

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segunda-feira, 18 de junho de 2012

AFTAS


Aftas
Lesões brancas da mucosa oral (tecido de revestimento interno da boca), muito comuns e que incomodam muito.
AFTA ou "aphta vulgaris" é uma lesão vesiculosa da mucosa da boca, que ocorre habitualmente nas bochechas, lábios e língua; raramente no céu da boca e na gengiva. Elas podem aparecer individualmente ou em grupos e, geralmente é recidivante.
A(s) vesícula(s) rompe(m)-se rapidamente, de modo que a afta é vista mais freqüentemente como uma úlcera rasa, arredondada, de fundo amarelado e bordas avermelhadas, cujo diâmetro médio é da ordem de 5 mm. São bastante dolorosas, principalmente nos primeiros 3 a 5 dias. A lesão dura de 10 a 14 dias e a mucosa oral se recupera totalmente, não deixando cicatriz.
Etiologia desconhecida.
As úlceras tendem a aparecer quando o paciente passou por algum tipo de stress físico ou emocional. Recentemente cientistas tendem a classificar as aftas orais entre as vasculites, que são doenças inflamatórias auto-imunes.
A Estomatite Aftosa Recorrente, uma de suas formais mais comuns, se manifesta normalmente sem qualquer outra doença paralela específica, constituindo-se em uma doença inflamatória em si mesma.
Pacientes com outras doenças podem ter aftas mais freqüentemente:
a - Deficiências imunológicas humorais (deficiências de imunoglobulinas)
b - Doença Celíaca
c - Doença de Behcet
d - Doença de Crohn
e - AIDS
f - Citomegalovírus
g - Anemias
h - Distúrbios gastrointestinais passageiros.
Em crianças os vírus coxsackie A, coxsackie B, echovírus e enterovírus podem causar estomatite, doença caracterizada pelo aparecimento de lesões múltiplas, semelhantes a aftas.
Como diagnóstico diferencial, a gengivo-estomatite herpética aguda se apresenta com vesículas mais resistentes, geralmente muito pequenas e conglomeradas.
Fatores agravantes
Qualquer lesão na mucosa bucal pode produzir afta, desde um arranhão causado pela escova de dentes, até queimaduras ou ferimentos causados por alimentos quentes ou muito ásperos, aparelhos ortodônticos, etc.
Algumas pessoas evitam alimentos ácidos, tais como frutas cítricas (limão, laranja, tangerina, abacaxi, etc.), tomate, vinagre, molhos, etc., pois acreditam que estes alimentos desencadeiam o aparecimento das úlceras.
Mulheres são duas vezes mais propensas a desenvolver aftas do que homens. O mesmo ocorre com pessoas cujos pais têm aftas habitualmente.
Tratamento: não há.
Algumas medidas podem ser tomadas para aliviar o desconforto, principalmente nos primeiros 3 ou 4 dias em que as lesões estão mais doloridas:
1) bochechos, 3 a 4 vezes ao dia, com 1 colher de sobremesa de água oxigenada 10 vol diluída em 1/2 copo de água morna.
2) bochechos, 3 a 4 vezes ao dia, com 1 colher de chá de sal e 1colher de chá de bicarbonato de sódio diluídas em 1/2 copo de água morna.
3) evitar alimentos ácidos. Não se tem notícia que vitaminas ou alimentos especiais possam ajudar, a não ser que haja uma deficiência específica. Embora o stress possa causar ou fazer eclodir aftas, medicamentos tranqüilizantes também são, aparentemente, de pouca ajuda.
4) evitar o uso de agentes cáusticos no local, pois, apesar de diminuir a dor, eles provocam a destruição do tecido, fazendo com que a úlcera se torne mais profunda e sujeita a infecções.
No caso de dor intensa, medicação analgésica por via oral pode ajudar.
Quem usa aparelhos ortodônticos pode ter aftas devido ao traumatismo constante. A aplicação de cera de uso odontológico no local responsável pelo traumatismo costuma ajudar.
Se a causa do problema for prótese dentária, o dentista deverá ser consultado.
Nos casos prolongados (mais de 2 semanas), uma visita ao dentista é recomendada.

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terça-feira, 29 de maio de 2012

IOGURTE NATURAL COMBATE MAU HÁLITO


Iogurte natural combate o mau hálito, diz pesquisa.

Iogurtes sem açúcar podem ajudar a acabar com o mau hálito, cáries e problemas na gengiva, conforme um estudo que cientistas japoneses apresentaram num encontro da Associação Internacional para Pesquisa Dental.

De acordo com a pesquisa, tomar iogurte reduz os níveis de gás sulfídrico, uma das principais causas do mau hálito, em 80% dos voluntários.
A redução do mau hálito seria causada por bactérias ativas no iogurte, especificamente Lactobacillus bulgaricus e Streptococcus thermiphilus.
Os 24 voluntários que participaram do estudo receberam instruções rigorosas sobre higiene oral, dieta e ingestão de remédios.
Bactérias
Eles passaram duas semanas evitando iogurtes e comidas semelhantes, como queijo.
Os pesquisadores então retiraram saliva e amostras das línguas dos voluntários para medir os níveis de bactérias e componentes que causam odor, incluindo o gás sulfídrico.
Depois, os voluntários tomaram 90 gramas de iogurte por dia durante seis semanas e tiveram mais amostras recolhidas pelos pesquisadores.
Eles descobriram que os níveis de gás sulfídrico tinham diminuído em 80% dos participantes.
Os níveis de placa e de gengivite também ficaram significativamente mais baixos.
"O consumo freqüente de comidas com altos níveis de açúcar é a principal causa de cáries, que podem causar muita dor e desconforto", disse Nigel Carter, presidente da Fundação Britânica de Saúde Dental.
"Embora essa pesquisa ainda esteja nos estágios iniciais, não há dúvidas de que iogurtes sem açúcar são uma alternativa muito mais saudável a chocolates e doces. Nós encorajamos as pessoas a incorporá-los a suas dietas", afirmou.
Uma em cada quatro pessoas sofre de mau hálito regularmente, e 19 em cada 20 são afetadas por doenças da gengiva em algum momento de suas vidas.
Carter enfatizou, porém, que a melhor maneira de combater o mau hálito é adotar uma rotina de cuidados com a saúde oral.
Isso significa escovar os dentes duas vezes por dia com cremes dentais que contenham flúor, usar fio dental e visitar o dentista regularmente.

Referência: BBC Brasil
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terça-feira, 24 de abril de 2012

Hálito Perfumado!!!


A delícia de um hálito perfumado
A atualidade imprimiu no ser humano a necessidade do cuidado com o corpo. Academias andam repletas e circuitos próprios para caminhada também. A estética, buscando a beleza, ganhou cunho de terapia e reúne séqüitos de adeptos.
No entanto, um item, que também gera desagregação, ainda tem passado despercebido: o mau hálito. Afinal, quem é que tem prazer em ficar ao lado de quem exala pela boca um odor não muito agradável?
Pois esse problema tem solução, principalmente se soubermos identificar a sua causa.
A causa do mau hálito
É comum, na sabedoria popular, a afirmação de que o mau hálito é causado por problemas no estômago. Na verdade, o estômago acaba levando a culpa de um outro vilão, ou melhor, de outros vilões.
As causas são as mais variadas e estão ligadas a diversos fatores e, muito raramente, têm origem estomacal.
Um dos elementos mais famosos pelo bafo de onça é o alho, mas a cebola, o ovo, o salame, a azeitona e a sardinha também fazem parte de um grupo de alimentos que contêm substâncias voláteis (que se desprendem no ar) e que provocam o cheiro forte que sai da boca.
É bom lembrar que estes odores não provêm propriamente do estômago: são digeridos por ele, mas passaram para a corrente sangüínea, percorreram um longo caminho, chegaram aos pulmões e de lá foram expelidos para a boca.
O jejum prolongado também contribui para o mau hálito
Outro fator de mau hálito é desencadeado por jejum muito longo, ou por dietas de emagrecimento, que também podem provocar hálito pesado. Nesses casos, a causa também não pode ser atribuída ao estômago, pois, o que ocorre é o seguinte: quando se fica algum tempo sem comer, como, por exemplo, durante uma noite de sono, o corpo retira energia do açúcar, que está circulando com o sangue; quando o estoque termina, o organismo passa a aproveitar a gordura.
A molécula de gordura, para ser absorvida, transforma-se em ácidos graxos, substâncias que contêm enxofre, conhecido por seu terrível odor. É essa a razão pela qual dificilmente alguém acorda com hálito puro.

Placa bacteriana: a grande vilã
Infecções na boca, sinusite, faringite, amidalite, doenças hepáticas também trazem consigo certo mau cheiro na boca. No entanto, a causa mais comum de todas, que não tem nada a ver com alimentação ou doenças sérias, é a boca e/ou a língua sujas.
Placa bacteriana nos dentes, o fundo das bochechas com restos alimentares e a língua com uma gosma branca e viscosa são sinais de que a higiene passou longe e de que o bafo ruim está bem perto. Pela falta de uma limpeza adequada, as bactérias se acumulam e se alimentam de células descamadas da boca e dos restos de comida, sendo que o produto da alimentação das bactérias libera grande quantidade da tal substância malcheirosa, chamada enxofre.
O pior de tudo é que as pessoas que têm halitose ou mau hálito nem sempre desconfiam do mau cheiro e, por vezes, até se acostumam com isso, já que normalmente o cérebro acaba se acostumando com os odores exalados pelo organismo e os ignora.
O cigarro, por exemplo, costuma deixar o fumante com hálito pesado, principalmente pela manhã, ao acordar. E, nesse caso, chupar balas significa nada mais que um paliativo, um pseudo-disfarce, eis que não adianta chupar balas, usar goma de mascar ou mesmo lançar mão de enxaguatórios bucais para resolver as baforadas malcheirosas. Estes recursos tão-somente disfarçam o mau cheiro por apenas alguns minutos, sem contar que as balas açucaradas, além de não atenuarem o mau hálito, ainda podem provocar cárie, o que acaba sendo outra causa de halitose.
A melhor forma de prevenir e combater essa situação desagradável é limpar sempre muito bem a boca, escovando os dentes, usando fio dental, higienizando muito bem a língua ou usando um limpador próprio que remove toda a sujeira acumulada sobre ela.
Após ter feito essa higiene bem feita, valendo-se de todos os apetrechos próprios (escova, fio dental e, se possível, o limpador de língua), limpando todos os lados dos dentes, gengiva, fundo das bochechas, faça bochechos vigorosos e enxágüe bem a boca.
Feito isto, recomendamos bochechar com uma solução muito agradável, feita à base de fitoterápicos, de bom sabor e de excelente e duradouro efeito, em casos de mau hálito, indicada para todos aqueles que querem ter um hálito refrescante.
Preparada em farmácias de manipulação, a seguinte fórmula consegue excelentes resultados:
Mentol 1%
Extrato Glicólico de Própolis 16%
Tintura de Guaçatonga 20%
Tintura de Tanchagem 20%
Tintura de Malva 22%
Álcool 100 qsp
Dissolva 6 gotas em 10 ml de água e faça bochechos durante 30 a 60 segundos. Você sentirá uma refrescante sensação de bem-estar na boca, associada a um hálito bem cheiroso.
Se, ainda assim, a halitose ou o mau hálito persistir, e a tendência se mostrar crônica, é preciso pesquisar e descobrir o motivo, procurando ajuda do seu médico ou do seu dentista.

Referências
Profª. Drª. Maria Cristina Ferreira de Camargo – Odontopediatra;
Dr. Roberto Mariani - Cirurgião Bucomaxilofacial .
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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012


Implantes dentários: a terceira dentição?
Quando nos faltam um ou mais dentes, falta-nos também a auto estima, pois sentimos dificuldade para falar, mastigar e desfrutar nossas comidas prediletas.
Nossa aparência, então, nem se fale: no passado, a Odontologia tentava, de todas as maneiras possíveis manter uma raiz dentária já um tanto debilitada com o tratamento de canal.
No entanto, muitas dessas tentativas fracassavam e acabavam resultando na perda do dente. Substituí-lo por próteses fixas levava ao sacrifício dos dentes saudáveis adjacentes, que eram desgastados.
Quando a opção era a prótese removível, restava o desconforto de serem instáveis, muitas vezes exigindo o uso de adesivos pegajosos.
O fato é um só: como é difícil imitar a natureza! Conseguir conceber um sistema perfeito como é o sistema dentário, com estabilidade, capaz de suportar as forças da mastigação e, ainda por cima, ser contornado por um sistema gengival saudável, enfim obter uma implantação óssea firme e robusta é façanha das mais árduas.

As pressões que o dente sofre
Em geral, a primeira impressão que se tem do dente é que ele tem uma vida sedentária, vale dizer, estagnada e parada dentro de seu hábitat natural, que é a boca. Isso, no entanto, está longe de ser verdade, eis que a vida dentária é muito movimentada e, além do mais, sofre muitas pressões dentro do universo bucal.
O dente tem sua raiz implantada no alvéolo, um agradável espaço ósseo, acolchoado de fibras, que o ajuda a suportar as pressões do dia-a-dia. Esta condição permite uma certa mobilidade do dente no osso, formando uma articulação, diversa de todas as encontradas no organismo, que é a articulação alvéolo-dental, chamada gonfose.
O dente, portanto, não está fixado no alvéolo como um prego na parede, mas, ao contrário, apresenta uma calculada mobilidade. As fibras que atapetam o alvéolo formam um sistema que dissipa as forças pesadas da mastigação para o osso alveolar, amortecendo os impactos. Há uma variedade de forças, as quais provocam pressões sobre os dentes, vindas de várias direções, em quantidade e duração diferentes.

O implante dentário
Esse sempre foi o grande desafio. Conceber um material que, empregado com uma técnica adequada, pudesse responder aos esforços mastigatórios como se fosse um dente natural com sua raiz.
Modernamente os implantes são parafusos feitos de titânio, material de excelentes características de biocompatibilidade com o tecido ósseo e com o meio bucal, e também resistente às forças a que são submetidos os dentes, durante a mastigação.
Desde os tempos primitivos o homem usou e tentou de tudo para repor dentes perdidos. Pedra, ferro e até mesmo fragmento de concha foram utilizados para esse fim. Com a evolução do conhecimento científico, muitos materiais foram testados com relativo sucesso. Com o advento dos materiais que se integram ao osso, os biomateriais passaram a ser estudados e experimentados e o titânio passou a ser o material de eleição para fabricação de todos os tipos e marcas de implantes no mundo inteiro, sendo inclusive usado em próteses para refazer fêmur, joelho, clavícula.
Parafusos de titânio implantados em áreas desdentadas do osso da maxila ou da mandíbula realizam a função de raiz do dente destinados a suportar próteses, quando um ou mais dentes foram perdidos.
Após a implantação do corpo do implante, tem início o processo de união do osso ao implante -a chamada osteointegração- uma neoformação óssea, compondo uma estrutura única. Depois de constatada a união osso-implante, a coroa dentária (parte visível do dente) pode ser instalada e submetida a cargas e forças mastigatórias.
Atualmente, os implantes dentários podem ser vistos como uma solução diante de perdas de dentes e elimina muitas preocupações associadas aos dentes naturais, tais como a doença cárie e as desmineralizações.
O implante integrado ao osso maxilar ou mandibular transforma-se em sustentáculo, uma espécie de fundação, vale dizer, um alicerce seguro para um ou mais dentes postiços ou até para uma dentadura completa.
Por não estar fixado em outro dente e não ter nenhuma superfície adicional, o implante dentário permite que a pessoa sorria, fale e mastigue com confiança e conforto.
Isso sem contar que o custo de salvar um dente com uma variedade de tratamentos pode exceder o custo da realização de um implante.
No entanto, há algumas precauções: se a pessoa não tiver boa qualidade de osso e necessitar de enxerto ósseo, o processo total pode levar alguns meses. O enxerto ósseo é um procedimento cirúrgico para acrescentar altura ou largura ao osso maxilar, de modo a aumentar a estrutura óssea para colocação do implante.
Um bom implante dentário permite uma linha gengival de aparência natural e um belo sorriso, sendo que a sua manutenção exige os mesmos cuidados de um dente verdadeiro. Atualmente, com o desenvolvimento das técnicas, não existe motivo para um implante não durar a vida toda. A não ser em situações específicas, como trauma facial ou oclusal, que podem prejudicar sua longevidade.

Referências
Profª. Dra. Maria Cristina Ferreira de Camargo – Odontopediatra;
Dr. Roberto Mariani - Cirurgião Bucomaxilofacial;
Dr. João Luiz Ferreira de Camargo França - Ortodontista.
 
 
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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Escovar os dentes ajuda a previnir ataque cardíaco

Escovar os dentes ajuda a evitar ataque cardíaco
O hábito de escovar os dentes pode reduzir o risco de uma pessoa sofrer derrames ou ataques do coração, de acordo com pesquisadores da Universidade Columbia, nos Estados Unidos.
Os cientistas descobriram que as pessoas que sofrem de problemas nas gengivas estão mais sujeitas a desenvolver aterosclerose – a formação de placas duras no interior das artérias.
A aterosclerose pode levar a um derrame ou a um ataque cardíaco.
Os cientistas avaliaram a quantidade de bactérias presentes nas bocas de 657 pessoas que não tinham um histórico de derrames ou ataques cardíacos.
Eles também mediram a espessura da artéria carótida – que levam o sangue do coração até o cérebro – dos pacientes.
O resultado foi que as pessoas que tinham um nível mais alto da bactéria que causa problemas na gengiva, como a doença periodontal, também apresentaram a carótida mais espessa, mesmo levando em conta outros fatores de risco cardiovascular.
Explicação
Os pesquisadores também descobriram que a relação só existe com a bactéria que causa problemas na gengiva, e não com outras que podem ser encontradas na boca.
Os cientistas disseram que a explicação para a correlação dos dois problemas pode ser o fato de que a bactéria se movimenta pelo corpo por meio da correnta sangüínea e, desta maneira, estimula o sistema imunológico, causando inflamações que resultam no entupimento das artérias.
A relação entre maus hábitos de higiene bucal e problemas vasculares já havia sido sugerida anteriormente, mas o chefe da equipe de pesquisadores, Moïse Desvarieux, da Universidade Columbia, afirma que o estudo fornece as evidências mais contundentes até o momento.
“Como as infecções da gengiva são evitáveis e podem ser tratadas, o fato de cuidar de sua saúde bucal pode muito bem ter um impacto importante na sua saúde cardiovascular”, disse ele.
“O estudo mostra a importância de escovar os dentes duas vezes por dia com uma pasta de dente com flúor”, concordou um porta-voz da Associação Dental da Grã-Bretanha.

fonte: BBC Brasil
 
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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

células-tronco

Células-tronco
Pesquisadores da Universidade de Illinois em Chicago conseguiram transformar células-tronco adultas em osso e cartilagem, formando a estrutura esférica de uma articulação encontrada na mandíbula humana, com sua forma e composição de tecidos característicos.
Testado até agora apenas em animais, o procedimento de engenharia de tecidos usado para criar um côndilo articular na forma humana poderá ser usado um dia para regenerar a estrutura esférica de articulações da mandíbula, joelho e quadril que tenham sido danificadas por lesões ou doenças como artrite.
"Esta é a primeira vez que um côndilo articular de forma humana com tecidos semelhantes a cartilagem e osso foi cultivado a partir de uma única população de células-tronco adultas", disse Jeremy Mao, diretor do laboratório de engenharia de tecidos da UIC e professor-associado de bioengenharia e ortodontia.
"Nossa meta final é criar um côndilo que seja biologicamente viável - uma estrutura de tecido vivo que se integre ao osso existente e funcione como uma articulação natural."
Para criar o côndilo articular, Mao e Adel Alhadlaq, um estudante de doutorado em anatomia e biologia celular, usaram células-tronco mesenquimais adultas retiradas da medula óssea de ratos. A medula óssea é o tecido interno e esponjoso de ossos longos como o fêmur e a tíbia, os ossos da perna.
Sob certas condições, as células-tronco mesenquimais, presentes em diversos tecidos adultos, tem o potencial de se diferenciar em virtualmente qualquer tipo de tecido conectivo - incluindo tendões, músculo esqueletal, dentes, cartilagem e osso.
Usando substâncias químicas e fatores de crescimento, os cientistas induziram as células-tronco adultas a se desenvolver em células capazes de produzir cartilagem e osso.
As células foram então estratificadas em duas camadas integradas, envolvidas por um material biocompatível semelhante a um gel, e moldadas em um côndilo articular usando um molde feito da articulação têmporo-mandibular, ou osso da mandíbula, de um cadáver humano.
Após várias semanas, Mao e seus colegas descobriram que as estruturas feitas por engenharia de tecidos retiveram a forma moldada do côndilo mandibular humano, com tecido semelhante ao osso por baixo de uma camada de tecido semelhante a cartilagem - uma disposição semelhante à de um côndilo articular natural.
Além disso, diversos testes confirmaram que os tecidos recém-criados eram de fato osso e cartilagem, contendo seus componentes microscópicos característicos: no osso, uma matriz de colágeno com depósitos de sais de cálcio, e na cartilagem, colágeno e grandes quantidades de substâncias chamadas proteoglicanos ou glicoproteínas.
Mao salientou que há necessidade de muito trabalho adicional antes que os côndilos feitos por engenharia de tecidos estejam prontos para uso terapêutico em pacientes que sofrem de artrite óssea, artrite reumatóide, lesões ou anomalias congênitas.
No entanto, ele acredita que com novos aperfeiçoamentos o procedimento poderá um dia ser adotado para a substituição total de quadril e joelho. "Nossas descobertas representam uma prova de conceito para novos desenvolvimentos de côndilos feitos por engenharia de tecidos", disse Mao.

Referência:. Universidade de Illinois em Chicago
 
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